Mensagem de boas vindas


sábado, 10 de outubro de 2020

SINCRONIA ENTRE OS BLOGS ESPÍRITAS DE MINHA AUTORIA

 Caríssimos (as) irmão (ãs),

Ao acessarem essa página, a partir de uma busca por um termo específico, convido-lhes a explorar mais o blog que tem todas as 180 mensagens do livro Caminho, Verdade e Vida de Emmanuel (Chico Xavier) e publicadas na ordem que se apresentam no livro.

Se explorarem a coluna direita do blog vocês encontrarão outras informações da Doutrina Espírita, como máximas, e relativa a sites ligados ao Espiritismo.

Em particular, vocês encontrarão os links para os outros blogs meus que apresentam as reflexões sobre as mensagens contidas nos livros: Fonte Viva (Emmanuel/Chico Xavier) e O Espírito da Verdade (Espíritos Diversos/Chico Xavier/Waldo Vieira) (já encerrados) e Pão Nosso (em andamento).

Fraternalmente,

Domício.

São Luís - MA, 21/03/2021.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

FAÇAMOS NOSSA LUZ



Essa é a última mensagem do livro Caminho, Verdade e Vida do Espírito Emmanuel, psicografadas por Chico Xavier. Com essa MINHA REFLEXÃO, encerro minhas reflexões sobre as páginas iluminadas deste livro. Que eu possa voltar várias vezes a esse blog para que eu possa me iluminar cada vez mais e me manter aceso diante das trevas que ainda me encontro.

180
FAÇAMOS NOSSA LUZ
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens. — Jesus.
MATEUS, 5: 16.
Ante a glória dos mundos evolvidos, das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na Crosta Planetária, é limitado círculo de ação.
Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada teríamos a lamentar.
A casa pequena e humilde, iluminada de Sol e alegria, é paraíso de felicidade.
A angústia de nosso plano procede da sombra.
A escuridão invade os caminhos em todas as direções. Trevas que nascem da ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas. Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e sentimentos.
Em meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz. Sem isso é impossível encontrar o caminho da libertação. Sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efetivamente a quem quer que seja.
É indispensável organizar o santuário interior e iluminá-lo, a fim de que as trevas não nos dominem.
É possível marchar, valendo-nos de luzes alheias. Todavia, sem claridade que nos seja própria, padeceremos constante ameaça de queda. Os proprietários das lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação que ainda não merecemos.
Vale-te, pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da boa-vontade ao óleo do serviço e da humildade e acende o teu archote para a jornada. Agradece ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada longa!...
O problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume a palavras faladas ou escritas. É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos.
Nossa necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do “eu” ao Reino de Deus.
Podes falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé, ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a coroa efêmera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te exornem a personalidade em trânsito pelos vales do mundo...
Tudo isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em certos ângulos da estrada.
Todavia, avançar sem luz é impossível.
MINHA REFLEXÃO
Emmanuel nos lembra que moramos num planeta de provas e expiações onde a dor impera, decorrente ainda das trevas[1] sob as quais ainda vivem a maioria de sua população. Então, todos temos, cada um, uma luz própria da consciência mais ou menos em dias com a Lei.
Essa luz será mais intensa conforme a nossa sintonia, em atos e pensamentos, com Jesus Cristo, com Deus.
Para sermos uma candeia cristã (seareiro do Cristo), não basta nossa facilidade em falar e/ou escrever, pois qualquer pessoa culta (espiritualmente falando) pode fazê-lo.
Como nos ensina O Espírito Emmanuel, “nossa necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do “eu” ao Reino de Deus”. Lembra-nos que o Cristo ainda conta conosco para o trabalho de evangelização da Terra e, para isso, os seus seareiros do Plano Espiritual Maior precisam encontrar nossa luz resplandecente (precisam nos encontrar nas trevas). Diz-nos, ele, que “sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efetivamente a quem quer que seja”.
O Cristo deseja que demos sabor a vida na Terra, pois como nos disse, no mesmo momento em que disse essa passagem que Emmanuel nos ilumina agora, momento em que orientava sobre a missão dos seus discípulos – “Vós sois o sal da Terra” (Mateus, 5: 13).
Sejamos, então, uma luz na escuridão, ou seja, saiamos dela, buscando conhecimento que nos dê condições de compreender nossa própria vida, pois, se referindo ao homem em geral, diz-nos Allan Kardec:
Tendo-lhes Deus outorgado a inteligência para compreenderem e se guiarem por entre as coisas da Terra e do céu, eles tratam de raciocinar sobre sua fé. É então que não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, visto que, sem a luz da razão, desfalece a fé. [2]

Que Deus nos ajude.
Domício.

AS LEIS DO UNIVERSO OU DEUS?
L. Angel         30/09/15
Um grande cientista,
Afirmou que as leis do universo
Exime-o de ser teísta.
Fez-me, assim, pensar esses versos.
Se as leis são inteligentes,
Uma Mente Inteligente as pensou.
Todos somos conscientes, 
Que não foi um homem que as elaborou.
Devemos nos render a DEUS
Ou às Leis Universais.
Cabe a nós, Filhos Seus,
Compreendê-Lo cada vez mais.
Quanto mais estudarmos,
Mais conheceremos Suas Leis.
Renderemo-nos a Ele, sem nos humilharmos,
Por encontrar as respostas aos infinitos Porquês.


[1] Trevas que nascem da ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas. Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e sentimentos. Emmanuel.
[2]O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXIV, item 4.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O NOVO MANDAMENTO

179
O NOVO MANDAMENTO
Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei. — Jesus.
JOÃO, 13: 34.
A leitura despercebida do texto induziria o leitor a sentir nessas palavras do Mestre absoluta identidade com o seu ensinamento relativo à regra áurea.
Entretanto, é preciso salientar a diferença.
O “ama a teu próximo como a ti mesmo” é diverso do “que vos ameis uns aos outros como eu vos amei”.
O primeiro institui um dever, em cuja execução não é razoável que o homem cogite da compreensão alheia. O aprendiz amará o próximo como a si mesmo.
Jesus, porém, engrandeceu a fórmula, criando o novo mandamento na comunidade cristã. O Mestre refere-se a isso na derradeira reunião com os amigos queridos, na intimidade dos corações.
A recomendação “que vos ameis uns aos outros como eu vos amei” assegura o regime da verdadeira solidariedade entre os discípulos, garante a confiança fraternal e a certeza do entendimento recíproco.
Em todas as relações comuns, o cristão amará o próximo como a si mesmo, reconhecendo, contudo, que no lar de sua fé conta com irmãos que se amparam efetivamente uns aos outros.
Esse é o novo mandamento que estabeleceu a intimidade legítima entre os que se entregaram ao Cristo, significando que, em seus ambientes de trabalho, há quem se sacrifique e quem compreenda o sacrifício, quem ame e se sinta amado, quem faz o bem e quem saiba agradecer.
Em qualquer círculo do Evangelho, onde essa característica não assinala as manifestações dos companheiros entre si, os argumentos da Boa Nova podem haver atingido os cérebros indagadores, mas ainda não penetraram o santuário dos corações.
MINHA REFLEXÃO
Emmanuel, na penúltima mensagem deste livro, lembra a derradeira reunião do Mestre com seus discípulos. É interessante a diferença que nos traz o Espírito Emmanuel, pois se trata de reforçar a necessidade de nós, espíritas (cristãos), também nos amarmos como Ele demonstrou nos amar quando esteve conosco.
Os profitentes de uma doutrina têm que mostrar sintonia entre si, com base nos postulados que defendem e divulgam. Então, se não somos praticantes do Cristianismo, não seremos praticantes do Espiritismo, pois esta é o desdobramento daquela, numa versão ampliada de conhecimentos que antes não era possível revelar, pois nos faltava conhecimentos científicos e filosóficos para compreendê-la.
Essa exortação do Cristo aos discípulos, para exemplificarem amor entre eles, foi retomada quanto ao Espiritismo, quando o Espirito de Verdade (o Cristo!) nos ratificou aquele mandamento ensinado naquela derradeira reunião:

Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: “Irmãos! nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade. – O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
Esses iluminados ensinamentos do Cristo, agora se cognominando de O Espírito de Verdade, realizando sua profecia da vinda de um Consolador, estão presentes no espírito da Unificação Espírita, no Brasil e no Mundo, consonantes também com Allan Kardec, quando nos diz em Obras Póstumas:

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo. (Constituição do Espiritismo – Item VI)[1]
Somos, então, continuadores da Obra do Cristo, portanto devemos ser uníssonos com seus ensinamentos. E para bem divulgar o Espiritismo, o exemplo de amor entre seus profitentes é a maior prova do bem que Ele nos faz.
Que Deus nos ajude a calar nossos sistemas pessoais e contribuir para o trabalho de divulgação da Santa Doutrina: o Cristianismo Redivivo.
Domício.

domingo, 14 de agosto de 2016

A PORTA DIVINA

178
A PORTA DIVINA
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á. — Jesus.
João, 10: 9.
Nos caminhos da vida, cada companheiro portador de expressão intelectual um pouco mais alta converte-se naturalmente em voz imperiosa para os nossos ouvidos. E cada pessoa que segue à frente de nós abre portas ao nosso espírito.
Os inconformados abrem estradas à rebelião e à indisciplina.
Os velhacos oferecem passagem para o cativeiro em que exerçam dominação.
Os escritores de futilidades fornecem passaporte para a província do tempo perdido.
Os maledicentes encaminham quem os ouve a fontes envenenadas.
Os viciosos quebram as barreiras benéficas do respeito fraternal, desvendando despenhadeiros onde o perigo é incessante.
Os preguiçosos conduzem à guerra contra o trabalho construtivo.
Os perversos escancaram os precipícios do crime.
Ainda que não percebas, várias pessoas te abrem portas, cada dia, através da palavra falada ou escrita, da ação ou do exemplo.
Examina onde entras com o sagrado depósito da confiança. Muita vez, perderás longo tempo para retomar o caminho que te é próprio.
Não nos esqueçamos de que Jesus é a única porta de verdadeira libertação.
Através de muitas estações no campo da Humanidade, é provável recebamos proveitosas experiências, amealhando-as à custa de desenganos terríveis, mas só em Cristo, no clima sagrado de aplicação dos seus princípios, é possível encontrar a passagem abençoada de definitiva salvação.
MINHA REFLEXÃO
Existem muitas portas que nos levam aos mais diversos lugares. Em geral escolhemos aquelas que mais correspondem à nossa comodidade, que nos dá prazer, facilidades e crescimento pessoal (em termos sociais).
Todavia, temos uma porta, que é a verdadeira porta da salvação que nos leva ao crescimento espiritual, que é o Cristo, o Seu Evangelho. Como ele disse:

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz, e muitos são os que por ela entram. Quão pequena é a porta da vida! quão apertado o caminho que a ela conduz! e quão poucos a encontram! (Mateus, 7:13 e 14.).[1]
O Cristo também nos falou que era “o caminho, e a verdade, e a vida” (João, 14: 6). Não apontou outro jeito de se chegar a Deus, senão por Ele. Sua missão é de conduzir a todos nós ao estado de pureza espiritual, mostrar o caminho da perfeição. Governador espiritual de nosso planeta, Ele é o Irmão que reuniu todas as virtudes que se alinham perfeitamente às Leis de Deus. Também, os Espíritos Superiores, seareiros de Sua Seara, que revelaram o Espiritismo, nos deixaram claro que Ele foi modelo moral que Deus ofereceu para nós seguirmos, pensando em alcançar a perfeição moral.[2]
Que o sigamos como verdadeiros cristãos.
Que Deus nos ajude.
Domício.

PS.
A CARIDADE QUE SE CHAMOU JESUS
L. ANGEL  23/12/11

Um dia qualquer,
Uma Grande Luz na Terra desceu
Para dar curso a um Grande Mister,
Sendo Maria quem o concebeu.

O amor aos semelhantes
E a Deus acima de tudo,
Resumiu o Decálogo num instante,
Deixando os orgulhosos decerto mudos.

Em sua curta passagem orientou a benevolência,
Indulgência para as falhas por outros vividas
E o perdão das ofensas, com consciência.

Ele foi o Exemplo, a Luz,
Que se disse o Caminho, a Verdade e a Vida.
Seu nome? Era para ser CARIDADE, mas preferiu JESUS.

[1] Vide interpretação de Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVIII, itens 5.
[2] Questão nº 625 de O Livro dos Espíritos.