Mensagem de boas vindas


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

OPINIÕES

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OPINIÕES
Ai de vós, quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas. Jesus.
LUCAS (6: 26).
Indubitavelmente, muitas pessoas existem de parecer estimável, às quais podemos recorrer nos momentos oportunos, mas que ninguém despreze a opinião da própria consciência, porquanto a voz de Deus, comumente, nos esclarecerá nesse santuário divino.
Rematada loucura é o propósito de contar com a aprovação geral ao nosso esforço.
Quando Jesus pronunciou a sublime exortação desta passagem de Lucas, agiu com absoluto conhecimento das criaturas. Sabia o Mestre que, num plano de contrastes chocantes como a Terra, não será possível agradar a todos simultaneamente.
O homem da verdade será compreendido apenas, em tempo adequado, pelos espíritos que se fizerem verdadeiros. O prudente não receberá aplauso dos imprudentes.
O Mestre, em sua época, não reuniu as simpatias comuns. Se foi amado por criaturas sinceras e simples, sofreu impiedoso ataque dos convencionalistas. Para Maria de Magdala era Ele o Salvador; para Caifás, todavia, era o revolucionário perigoso.
O tempo foi a única força de esclarecimento geral.
Se te encontras em serviço edificante, se tua consciência te aprova, que te importam as opiniões levianas ou insinceras?
Cumpre o teu dever e caminha.
Examina o material dos ignorantes e caluniadores como proveitosa advertência e recorda-te de que não é possível conciliar o dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.

MINHA REFLEXÃO
Por nossas condições de competência e dedicação ao trabalho, somos chamados ao dever a partir de um convite de quem nos considera confiante. Todavia, é possível que nem sempre agradaremos a “gregos e troianos”.
A mensagem nos ensina que, sem nos arrogarmos, sigamos os passos com aqueles que nos são fiéis, pois não podemos prescindir ou desprezar a equipe que Deus providencia, sempre que estamos disponível ao labor honesto e profícuo.
Os ataques, as controvérsias, por motivos interesseiros e egoísticas, sempre nos batem à porta. Devemos manter aquela tranquilidade e nunca nos sentirmos sozinhos. As diferenças servem para nos pôr à prova da paciência, humildade e à capacidade de resolver problemas.
Que façamos nossa parte e as soluções dos problemas surgirão na mente e no coração.
Para finalizar essa reflexão, nos reportamos a uma dissertação de Allan Kardec sobre a coragem da fé, em que se baseia em Mateus (10: 32 e 33) e Lucas (9: 26), que nos sustenta na prática do dever, seja profissional, social ou religioso:
A coragem das opiniões próprias sempre foi tida em grande estima entre os homens, porque há mérito em afrontar os perigos, as perseguições, as contradições e até os simples sarcasmos, aos quais se expõe, quase sempre, aquele que não teme proclamar abertamente ideias que não são as de toda gente. Aqui, como em tudo, o merecimento é proporcionado às circunstâncias e à importância do resultado. Há sempre fraqueza em recuar alguém diante das consequências que lhe acarreta a sua opinião e em renegá-la; mas, há casos em que isso constitui covardia tão grande, quanto fugir no momento do combate.
Que Deus nos ajude.
Domício.

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