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OPINIÕES
Ai de vós, quando
todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos
profetas. Jesus.
LUCAS (6: 26).
Indubitavelmente, muitas
pessoas existem de parecer estimável, às quais podemos recorrer nos momentos
oportunos, mas que ninguém despreze a opinião da própria consciência, porquanto
a voz de Deus, comumente, nos esclarecerá nesse santuário divino.
Rematada loucura é o
propósito de contar com a aprovação geral ao nosso esforço.
Quando Jesus pronunciou a
sublime exortação desta passagem de Lucas, agiu com absoluto conhecimento das
criaturas. Sabia o Mestre que, num plano de contrastes chocantes como a Terra,
não será possível agradar a todos simultaneamente.
O homem da verdade será
compreendido apenas, em tempo adequado, pelos espíritos que se fizerem
verdadeiros. O prudente não receberá aplauso dos imprudentes.
O Mestre, em sua época, não
reuniu as simpatias comuns. Se foi amado por criaturas sinceras e simples,
sofreu impiedoso ataque dos convencionalistas. Para Maria de Magdala era Ele o
Salvador; para Caifás, todavia, era o revolucionário perigoso.
O tempo foi a única força de
esclarecimento geral.
Se te encontras em serviço
edificante, se tua consciência te aprova, que te importam as opiniões levianas
ou insinceras?
Cumpre o teu dever e
caminha.
Examina o material dos
ignorantes e caluniadores como proveitosa advertência e recorda-te de que não é
possível conciliar o dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.
MINHA
REFLEXÃO
Por nossas condições de competência e dedicação ao trabalho, somos chamados ao dever a partir de um
convite de quem nos considera confiante. Todavia, é possível que nem sempre
agradaremos a “gregos e troianos”.
A mensagem nos ensina que,
sem nos arrogarmos, sigamos os passos com aqueles que nos são fiéis, pois não
podemos prescindir ou desprezar a equipe que Deus providencia, sempre que
estamos disponível ao labor honesto e profícuo.
Os ataques, as
controvérsias, por motivos interesseiros e egoísticas, sempre nos batem à
porta. Devemos manter aquela tranquilidade e nunca nos sentirmos sozinhos. As
diferenças servem para nos pôr à prova da paciência, humildade e à capacidade
de resolver problemas.
Que façamos nossa parte e as
soluções dos problemas surgirão na mente e no coração.
Para finalizar essa
reflexão, nos reportamos a uma dissertação de Allan Kardec sobre a coragem da
fé, em que se baseia em Mateus (10: 32 e 33) e Lucas (9: 26), que nos sustenta
na prática do dever, seja profissional, social ou religioso:
A coragem das opiniões
próprias sempre foi tida em grande estima entre os homens, porque há mérito em
afrontar os perigos, as perseguições, as contradições e até os simples
sarcasmos, aos quais se expõe, quase sempre, aquele que não teme proclamar abertamente
ideias que não são as de toda gente. Aqui, como em tudo, o merecimento é
proporcionado às circunstâncias e à importância do resultado. Há sempre
fraqueza em recuar alguém diante das consequências que lhe acarreta a sua
opinião e em renegá-la; mas, há casos em que isso constitui covardia tão
grande, quanto fugir no momento do combate.
Que Deus nos ajude.
Domício.
Gostei mto de sua reflexão! Mta paz!🍀
ResponderExcluirQue bom! Muita paz para você, também!
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